“Casa do Adro” com edifícios renovados

Os edifícios da Orquestra Típica, Cancioneiro e Conservatório de Música de Águeda, foram alvo de obras de requalificação no último ano.

A entrega das chaves dos edifícios foi assinalada de forma simbólica, tendo em conta as atuais circunstâncias, pelo que a inauguração formal será feita numa altura mais oportuna.
Marcaram presença Jorge Almeida, Edson Santos, Elsa Corga e João Clemente, bem como o arquiteto da obra, Daniel Oliveira, e os presidentes das associações pertencentes à casa do Adro: Augusto Gonçalves, presidente da direção do Conservatório de Música de Águeda, Ana Isabel Fernandes, presidente da direção da Orquestra Típica, Sílvia Martins, presidente da Direcção do Orfeão de Águeda e Rosa Irene Noronha, presidente do Cancioneiro de Águeda.
A empreitada de requalificação dos edifícios e do espaço exterior envolvente foi adjudicada à empresa Nível 20 – Estudos, Projectos e Obras, Lda. e o investimento global foi de 1 milhão de euros.

A reabilitação do Conservatório consistiu no tratamento das paredes exteriores, com tratamento térmico, bem como na substituição da caixilharia, cobertura e caleiras do edifício. Foi ainda realizada a adaptação sanitária para deficientes e melhoradas as condições de mobilidade no edifício, com a implementação de uma plataforma elevatória para pessoas com mobilidade reduzida.

Ainda relativamente ao Conservatório, é aqui que está uma das obras de maior envergadura que passou pela construção de um espaço novo, construído de raiz, numa zona em declive e quase em cave, o que torna o seu impacto visual quase nulo. Trata-se de uma sala polivalente, para ensaios de orquestra, aulas ou outras funcionalidades, ampliando a capacidade deste equipamento cultural.
Já no Cancioneiro foi colocado um telhado novo, com uma estrutura em perfis de ferro, rematado no cume com uma clarabóia, garantindo a entrada de luz natural no espaço. Apesar desta alteração, o edifício mantém o seu aspeto original, uma vez que as paredes exteriores foram conservadas, preservando a sua identidade e características típicas aguedenses.

Quanto à Orquestra Típica, a intervenção implicou a substituição da cobertura e foram melhoradas as condições de acessibilidade e de conforto térmico (paredes duplas com caixa-de-ar). O espaço foi ampliado com a construção de uma nova sala e foram demolidas algumas paredes para se obterem espaços mais amplos e polivalentes. As fachadas deste edifício foram revestidas com seixo rolado, devolvendo ao espaço uma linguagem arquitetónica coerente com a do complexo.
Uma das grandes intervenções no espaço, prende-se com os arranjos exteriores, uma área que foi transformada, num tratamento paisagístico que apresenta uma bancada a céu aberto e vários espaços verdes.

Para breve, quando a situação epidemiológica o permitir, está prometida uma “grande festa”, que demonstre a satisfação que as associações têm de ver este espaço renovado e terá como protagonistas as próprias coletividades, numa exibição do seu rico portfólio. E a “festa” já tem nome: “Sons do Adro” foi o tema escolhido pelas associações que tomaram a dianteira e designaram deste modo a celebração.



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