Apresentação à comunicação social das obra no Rio Águeda

“Dificilmente as cheias na baixa de Águeda voltarão a acontecer. Será preciso um conjunto de fatores adversos em simultâneo para provocar cheias da mesma dimensão”, disse o presidente da Câmara, Gil Nadais, na apresentação à comunicação social das obras do canal secundário do Rio Águeda “By-pass” (em execução) e do alargamento da secção de vazão das pontes do Campo e de Óis da Ribeira. Obras que visam a prevenção das cheias no rio Águeda e que são executadas mediante projetos do Instituto Nacional da Água.



As duas pontes fazem parte de uma mesma empreitada, já adjudicada por cerca de 1,3 milhões de euros. O prazo de execução do projeto de abertura do leito de cheia do Rio Águeda junto à Ponte de Óis da Ribeira e junto à Ponte do Campo é de um ano, prevendo-se a sua conclusão para o final de 2014.



A intervenção para fazer face às cheias na cidade inclui também a construção de um canal fluvial, na margem esquerda do Rio Águeda, com 22 metros de largura e 790 metros de extensão. Esta empreitada já está no terreno, tendo sido adjudicada por cerca de 1,3 milhões de euros. Será construída uma ponte pedonal, com aproximadamente 25 metros de comprimento e com uma largura total de 2,36 metros. A 380 metros do início do canal, será efetuado um reforço estrutural do viaduto ai existente, designado como “Ponte do Campo” e, a 540 metros do início do canal, será construído um novo viaduto, com a extensão de 27 metros, com uma faixa de rodagem de 5 metros e com uma passagem pedonal de 1,5 metros em ambos os lados. Será efetuado ainda, como projeto complementar, uma escada de peixe, para restabelecimento do trânsito de espécies piscícolas no rio Águeda, que foi interrompido pela construção do açude insuflável em 2010.



“O prazo da obra é de um ano, mas depende das condições climatéricas. Se não houver cheias e o inverno for tardio o canal deverá ficar pronto até ao fi m do ano. Vai auxiliar o escoamento que é feito pelo Rio, por onde está a passar toda a água”, explicou Gil Nadais. A abertura do canal vai formar uma ilha artificial, que futuramente será integrada no parque urbano da cidade.



O Ministério do Ambiente comparticipa com cerca de 15% do custo da intervenção e a Câmara de Águeda conta ainda obter apoio através de fundos comunitários, que poderão chegar aos 85%, no entanto, que “a Câmara tem capacidade financeira para fazer todas as obras que tem a concurso”.



PARQUE URBANO DA CIDADE

Junto à Ponte do Campo, na margem esquerda do Rio Águeda, vai ser criado o futuro parque urbano da cidade de Águeda. Um espaço que terá 40 hectares de área, segundo avançou Gil Nadais, presidente da Câmara. Para já é certo que no local vão ser criadas mais hortas agrícolas, não se sabendo ainda ao certo os equipamentos que vai disponibilizar, apenas que terão que ter em conta que aquela área ficará alagada no inverno. Em Setembro, a Escola Superior Artística do Porto virá a Águeda apresentar soluções, que serão depois submetidas à apreciação dos Aguedenses. No local, será instalado um moinho de vento, oferecido por Miguel Silva, que está a ser recuperado.

  • Temáticas: Obras Municipais
  • Data de Captura: 12.08.2013
  • Tempo de Emissão: 2 m 37 s

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